AFRINIC-3 Atas da Reunião de Políticas Públicas | 14 de dezembro de 2005 | Cairo, Egito
Discussão das políticas propostas pela comunidade
Seguindo o atual processo de desenvolvimento de políticas do AfriNIC, todas as políticas propostas devem ser discutidas em uma reunião aberta ao público. As seguintes políticas propostas por membros da comunidade foram discutidas na maior parte da tarde, moderadas pelo grupo de trabalho de políticas. Alan Barett (membro do grupo de trabalho) e Ernest Byaruhanga (gerente do serviço de registro) conduziram as discussões:
- Política para PI/Atribuições Diretas a Organizações de Usuários Finais
- Atribuições de endereços temporários/atribuições para infraestrutura crítica de rede/internet
- Mudança nos critérios para ASN atribuições
- IPv6 IANA para RIR alocações
- 4 bytes ASN Proposta (Geoff Houston)
Todas as propostas acima receberam consenso da reunião. As propostas serão enviadas de volta à lista de discussão de políticas para mais 15 dias de discussão antes de serem encaminhadas ao conselho de diretores da AfriNIC para aprovação final.
As propostas abaixo foram apresentadas, mas não discutidas pela comunidade em direção a um consenso. Isso ocorre porque eles não apareceram na lista de discussão por pelo menos 30 dias antes da reunião pública presencial, conforme exigido pelo processo de desenvolvimento de políticas:
- 4 bytes ASN Proposta (Geoff Houston)
- A discussão sobre políticas terminou com duas sugestões de políticas (ainda não foram enviadas para o policy-wg para discussão)
- Proposta de alteração da taxa HD para IPv6 alocação subsequente (Paul Wilson).
- Proposta da ITU "Para alocação competitiva de espaço de endereço" apresentada por Xiaoya Yang (ITU).
Esta última proposta recebeu alguns comentários da comunidade que questionava o envolvimento da ITU na gestão dos recursos numéricos da Internet. Ele também apontou o fato de que as alocações com base no país não atendem à arquitetura da Internet e aos princípios de roteamento.
Os participantes apontaram que essa proposta acabará aumentando a tabela de roteamento, o que não é aceitável para a operação suave da Internet. O presidente do Ipv6TF egípcio presente durante a reunião também esclareceu a intenção de sua proposta para o ITU-S SG2 relacionada ao IPv6. De acordo com ele, a proposta estava relacionada apenas ao alcance do IPv6 em países em desenvolvimento e NÃO para a ITU gerenciar a alocação de endereços IPv6.
O texto fornecido é um trecho do Relatório da reunião AFRINIC 3.